Alice Wegmann é o tipo de amiga que te coloca pra cima e que todas nós deveríamos ter. Aos 22 anos, ela, além de brilhar muito como atriz, brilha muito como pessoa… Como mulher! Com 2 milhões de seguidores no Instagram, a carioca usa a rede social para conversar de igual para igual com seus seguidores – e sobre assuntos nem sempre discutidos tão abertamente, como feminismo. Na noite da última segunda-feira, 4, Alice postou um triste desabafo: “hoje, no almoço, confessei para um amigo o quanto odiava odiar meu corpo. Durante anos, fiquei sem usar regata porque tinha horror aos meus ombros e braços largos. Procurei vários nutricionistas, segui ~dietas da moda~ e isso nunca me fez feliz”.
A vontade de escrever sobre o assunto apareceu depois de a atriz se deparar com a notícia de que uma irlandesa de 11 anos havia se matado por achar que não tinha ‘um corpo ideal’. No Instagram, Alice contou que a pressão para se enquadrar dentro dos padrões a levou a enfrentar distúrbios alimentares durante a adolescência. “Se olhe no espelho e aprenda a se amar de verdade. Não é tarefa fácil, eu sei. A indústria é tenebrosa e faz a gente lutar arduamente contra a ‘imperfeição’. Mas o nosso corpo é a nossa história”, escreveu para os seguidores e para quem mais quisesse ler.
Wegmann ainda citou uma reflexão da poetisa indiana Rupi Kaur, que diz que “todos nós nascemos bonitos, a grande tragédia é que nos convencem de que não somos”. Ninguém está impune. Todas nós já erramos um dia. E eventualmente erramos com nós mesmas. Desejamos ter o cabelo de outro jeito, ter nascido com um corpo mais parecido com o da melhor amiga, inventamos de comprar aquele “item milagroso” que vimos na internet… “Todo mundo tem coisas boas dentro de si. Então, que elas prevaleçam sempre a esses ideais superficiais”, aconselhou Alice.
Com a temporada mais quente do ano chegando, Alice Wegmann ainda lembrou que não faz sentido você deixar de viver experiências e se divertir por vergonha do próprio corpo. “Nessa Verão, do jeito que eu estiver, vou botar meu biquíni e mergulhar no mar. Espero encontrar vocês lá”, finalizou o desabafo, que estimulou outras garotas a se pronunciarem nos comentários sobre distúrbios alimentares e a busca desenfreada por padrões de beleza.
Um mundo em que não apontemos tanto o dedo umas para às outras e consigamos viver em paz com nosso corpo, nossos gostos e nossas escolhas: esse talvez seja o país das maravilhas de Alice – e o nosso também.