A revista The Gay UK publicou uma matéria que não vem agradando a maioria da comunidade LGBTQ+. De acordo com a publicação, a atual siga do movimento deveria ser LGBTQQICAPF2K+.
Calma, ela é imensa, mas cada uma das letrinhas tem um significado:
L= lésbica
G= gay
B= bissexual
T= transgênero
Q= queer
Q= questionador
I= interssexual
A= assexual
A= agênero
A= aliado (no Brasil, algo semelhante à simpatizante)
C= curioso
P= pansexual
P= polissexual
F= amigos e família (em inglês, friends and family)
2= dois-espíritos (no Brasil, gêneros não-ocidentais)
K= kink (designa formas diferentes de excitação sexual)
No Twitter, muitas pessoas já se manisfestaram contra a sigla e, principalmente, contra a inclusão da letra K, de kink. A ativista e escritora Claire Heuchan afirmou que kink não é uma orientação sexual, mas pessoas que se interessam por formas diferentes (e até um pouco duvidosas) de alcançar o estágio da excitação. “Elas não enfrentam nenhuma discriminação estrutural ou sistêmica”, justificou.
Para muitos, a sigla enoooooorme, ao invés de abraçar todas as minorias, acaba fazendo com que elas sejam motivo de chacota. Afinal, vamos combinar, é muito difícil decorar uma sigla (que deveria ser prática) com 14 caracteres, né?
https://twitter.com/nataliakreuser/status/960928560738439168
Definitivamente, grande parte da comunidade LGBTQ+ (sigla padrão utilizada pela maioria) não curtiu a atualização. Lembrando que você pode até achá-la curiosa ou até mesmo engraçada, mas não poder usar a sigla sugerida pela The Gay UK para fazer comentários homofóbicos ou deslegitimar o movimento. Isso, meu querido, é “block, cima, cima”:
Recado dado! 😉