Na corrida pela vacina contra o novo coronavírus, o Brasil parece estar prestes a dar um novo passo. Durante coletiva realizada na última terça-feira (11/8), o governador de São Paulo, João Dória, disse que, caso tudo ocorra dentro dos conformes, a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac deve ficar disponível no SUS até o final do ano.
“Haverá o primeiro lote já em dezembro, desde que tenhamos todas as etapas de testagem superadas e com sucesso”, informou o governador. A terceira fase de testes, que está em andamento, deve ser finalizada e a Anvisa precisa aprovar a CoronaVac para ela receber o aval para ser aplicada na população. “Nós já garantimos 15 milhões de doses”, afirmou Dória.
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Brasília estão participando da última fase de testagens. A CoronaVac é uma das vacinas mais promissoras no combate ao coronavírus, assim como a ChAdOx1 nCoV-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, que também está sendo testada aqui. Ambas estão na lista das 141 drogas candidatas cadastradas na OMS. Ainda na última terça (11), a Rússia foi a pioneira em registrar a primeira vacina contra o Sars-Cov-2. Contudo, o produto, que deve ganhar o nome de Sputinik V, também ainda não possui aprovação da Anvisa.
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