tualmente vivemos em uma sociedade extremamente dependente do celular, onde encontramos um acumulado de funções em uma tela de titânio e vidro: jogamos, compramos, assistimos conteúdos, filmes ou vídeos de entretenimento em plataformas digitais.
E chegamos até a colocar o uso do smartphone acima de tarefas, como estudar, trabalhar, arrumar o próprio quarto, etc. (não adianta disfarçar, que eu sei que você faz. Mas tudo bem, eu também faço às vezes).
Muitas vezes ficamos sem foco para coisas à nossa volta e o nosso convívio e perdemos até o interesse em conversas fúteis do dia a dia.
A partir do momento que o celular é um instrumento onde focamos todos os nossos afazeres, interações, responsabilidades e entretenimento, não há mais a necessidade de interação humana, como um bate-papo com os amigos, ou um jantar com seus familiares. Pois é.
O que é problemático, já que o uso desenfreado do aparelho é prejudicial à saúde humana (mas ressalto, o uso excessivo, ok? está tudo bem mexer no TikTok, Instagram, jogar um joguinho…) e isso pode ocasionar um mal desempenho na escola ou no trabalho e até estresse excessivo para tudo, sendo extremamente prejudicial para a sua saúde mental.
Se você se encontra nessa situação, e quer mudar essa dependência de estar constantemente com a necessidade da conexão ao celular, (e isso inclui a Internet) recomendo como exercício de foco: escutar podcasts de storytelling sem a tela do celular estando ligada, desenvolvendo o foco no áudio.
Além disso, tentar observar a sua volta e o que faz parte da sua rotina, como seu quarto, sua casa, sua escola/faculdade, seu jardim, trabalho, etc. Ou ser mais ousado e fazer tarefas que exigem sua atenção enquanto escuta um podcast legal.
Parece uma ação bobinha, mas não é. Isso pode te ajudar muito a dominar novamente essa questão de foco a coisas consideradas simples. Essa ação pode levar ao estímulo e ao costume de leitura, onde o mundinho do audiovisual não é mais o suficiente (como aconteceu comigo KKKKK). Além de estar mais atento a seres e situações em sua rotina, já que está mais “alerta” a sua volta.
Para ajudar nessa jornada do herói em busca ao foco “habitual”, aqui vão recomendações de podcast de uma adolescente que ama o audiovisual e tem muito tempo de sobra nas suas viagens diárias no metrô de SP 🙂
Rádio novelo apresenta
Um podcast da Rádio novelo com diversos assuntos. Semanalmente lança um episódio de uma hora com duas histórias que tem a mesma temática, mas abordagens e contexto diferentes. Eu gosto bastante desse podcast porque é sempre uma surpresa sobre o que vai ser o assunto!
Caso bizarro
Apresentado por Mabê Bonafé, também é um podcast semanal, onde ela traz diversos convidados e conta casos excêntricos dos ouvintes, trazendo uma dinâmica engraçada e interessante. Antes de virar um podcast, o caso bizarro era um quadro do podcast Modus Operandi, que é apresentado pela Mabê, e pela Carol Moreira. Eu gosto do caso bizarro, porque apesar do nome, eu fico rindo sozinha pelos lugares (principalmente no metrô) e ao mesmo tempo me faz ter medo de dormir a noite.
Gente! Pessoas comuns em situações extraordinárias
Apresentado por Chico Felitti (um dos meus jornalistas preferidos) traz histórias que poderiam ocorrer com qualquer um, mas faz desse acontecimento algo memorável, podendo ser uma ação considerada simples, como voltar a fazer um hobby, ou algo muito diferente como doar medula óssea.
Praia dos ossos
Também da Rádio novelo (sim, eu já ouvi tantos podcasts, que eu tenho uma produtora favorita), esse podcast é mais “pesadinho”, onde conta a história de Ângela Diniz, uma mulher morta a 4 tiros pelo seu namorado, Doca Street, e os eventos contraditórios do julgamento de Doca Street, onde o réu confesso consegue converter a situação para que Ângela seja a culpada, e não ele. O podcast conta com 10 episódios sobre o caso criminal.
Nenê da brasilândia
O podcast conta a história da primeira mulher a ser considerada a maior traficante de drogas de São Paulo. Nenê da Brasilândia conta a história dessa mulher, além dos acontecimentos marcantes de sua vida. Se você é extremamente sensível, eu não recomendo, mas se julgar conseguir aguentar, eu recomendo muito!!
Mesmo com essas recomendações, eu não tiro o mérito e a necessidade de se consultar regularmente em um psicólogo. Isso é de extrema importância, para futuros diagnósticos ou não!