Seguir uma rotina regradinha de skincare não é uma tarefa superfácil, mas é fundamental para a saúde da nossa pele! A gente sempre bate na tecla da importância de retirar a maquiagem, hidratar o rosto e aplicar protetor solar, seja nos dias quentes de sol ou naqueles mais nublados. Este produto é essencial, e maquiagens com FPS não são capazes de substituí-lo, ok?
Tá, mas aí você pode dizer: “Ah, CAPRICHO, isso não é problema. Eu uso protetor diariamente”. Maravilha! Mas será que você está passando a quantidade ideal? E não está se esquecendo de algumas áreas estratégicas? A seguir, descubra as respostas para essas perguntas!
Qual é a quantidade certa de protetor solar que devo usar?
Vale a regra da colher de chá. Funciona assim: use o equivalente a essa medida para o rosto e o pescoço – sem se esquecer das orelhas e do colo. Além disso, separe mais uma colher de chá para cada braço e para cada perna. Esse cuidado não pode ser negligenciado, ok?
A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda a reaplicação do produto de 3 em 3 horas – porém, em caso de transpiração excessiva, o intervalo cai para de 2 em 2 horas – e, nos dias de praia, logo após sair do mar também. É importante lembrar que cada organismo reage de uma forma. Por exemplo, se sua pele é bastante oleosa, provavelmente ela vai absorver o protetor muito mais rápido, o que exige uma rotina diferenciada.
Qual o maior erro que as pessoas cometem na hora de passar o protetor solar?
Fazer tudo sozinha é uma missão complicada. Peça ajuda! O produto precisa ser espalhado de forma regular e, caso sobrem alguns ~buraquinhos~, essas áreas com a pele desprotegida podem acabar queimando de sol e ficando manchadas. Outro erro comum é não procurar a melhor versão do protetor para o seu tipo de pele ou, ainda, esquecer regiões como pescoço e orelhas.
Como saber qual é a opção mais indicada para minha pele?
Um dermatologista vai te ajudar a entender do que ela precisa! Vários fatores influenciam na escolha do produto, e o principal deles é classificar o fototipo da sua pele. Em geral, ele é determinado a partir do que os médicos chamam de Escala de Fitzpatrick e mostra sua sensibilidade à exposição dos raios solares. Para você ter uma ideia, o fototipo 1 é a pele bem branca que se queima fácil e não bronzeia, ou seja, muito sensível ao sol. Já a última categoria, fototipo 6, se refere ao tipo específico de pele negra que é totalmente pigmentada e não se queima. O número de FPS indicado varia conforme essa categorização.
Em todos os casos, porém, o filtro solar é indispensável, afinal, além de proteger o corpo de queimaduras, ele ajuda em outras questões importantes, como na prevenção do câncer de pele. Se o seu rosto é mais oleoso, algo comum entre as brasileiras, busque sempre por produtos oil-free ou oil-control, informação que vem no rótulo. E procure ter duas opções à disposição: um produto específico para o rosto, e outro para o corpo. Ah, e tome cuidado com a versão em spray, porque é mais fácil de ficar mal aplicada do que um produto em creme!
E aí? Está fazendo tudo certinho ou precisa caprichar mais em algum ponto?
Quem deu as informações: as dermatologistas Adriana Cairo, da Clínica Adriana Cairo Dermatologia, e Thaís Carvalho, da ONODERA Estética.