A Thaís começou o ano deprê, já preocupada com o retorno às aulas. Ela não está muito satisfeita com o seu corpo e, além disso, tem que aguentar a zoação quase diária dos colegas. Olha só:
Não me sinto bem com o meu corpo. Sou baixa, tenho 1,57 de altura, peso 60 kg e sofro por isso. Tenho 14 anos e as pessoas vivem falando que eu não vou crescer mais… Além do mais, tenho muito peito. Não chega a ser exagerado, mas como sou baixinha, fica estranho. Meu cabelo é cacheado (não tenho problemas com isso, até gosto dele, mas as pessoas me chamam de miojo, poodle e por aí vai). Estou cansada de me sentir mal, de ser zoada pelos outros. Nos momentos de tristeza, começo a comer doces sem parar (já cheguei comer metade de um pote de açúcar). O que eu posso fazer pra melhorar isso?
Uma droga essa fase, né, Thaís? É muito ruim quando a gente não está se sentindo muito bem com o nosso corpo e pior ainda quando tem gente ao nosso redor trabalhando para derrubar nossa autoestima…
Pode ser que você já tenha ouvido tudo o que eu vou falar aqui, mas nunca é demais repetir. Você sempre pode tomar algumas atitudes (que tal fazer dessa a sua meta para 2014?):
1. Deixe claro que você não gosta quando as pessoas tiram sarro de você. Seja da sua altura, seja do seu cabelo. Dá a real mesmo: “Olha, não preciso de ninguém me zoando ou me jogando lá pra baixo. Você tem alguma coisa que te incomoda em você? Imagine se alguém se aproveitasse disso pra tirar onda com você todos os dias?” É triste, mas as pessoas tendem a zoar e provocar quem é tímido ou mais inseguro, que não tem coragem de retrucar as provocações. Respire fundo e se imponha.
2. Faça alguma coisa por você. O que te incomoda? Seu peso? Procure se alimentar melhor ( aqui tem uma dieta bem legal e fácil de seguir) e comece alguma atividade física este ano ( este plano pode te ajudar). Não gosta do seu cabelo? Vá atrás de um cabeleireiro legal e que goste de cabelos cacheados! Há muitos tratamentos disponíveis e certamente há um corte perfeito para os seus cachos (inspire-se aqui !).
3. Procure ajuda. Se você perceber que esses casos de compulsão persistem e que você continua muito triste e desmotivada, converse com a sua mãe. Quem sabe ela não topa te levar a um psicólogo? Às vezes a gente se esforça, mas não consegue sair sozinha dessa tristeza…
Que bom que você escreveu! As leitoras do blog costumam ser ótimas amigas, craques em reforçar nossa autoestima. Certo, meninas? O que vocês têm pra dizer pra Thaís?
Beijos e escrevam sempre!