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Pela primeira vez, Congresso dos EUA terá mulheres indígenas e muçulmanas

Eleições legislativas aconteceram ontem, 06, nos Estados Unidos. E o país teve um recorde de minorias eleitas!

Por Amanda Oliveira 7 nov 2018, 15h50

Nesta última terça-feira, 06, os americanos votaram para eleger 35 senadores em 33 Estados do país, além de alguns governadores e mais de 430 deputados. Após a apuração, o resultado das eleições legislativas mostrou uma conquista histórica: o Congresso dos Estados Unidos receberá representantes de minorias que nunca tiveram espaço na Câmara até então. 

Ilhan Omar, deputada eleita. Emilie Richardson/Bloomberg/Getty Images

Ilhan Omar, primeira deputada muçulmana a se eleger, nasceu na Somália e chegou aos Estados Unidos com 8 anos como uma refugiada após uma guerra civil atingir o país africano. Ilhan foi eleita com 78,2% dos votos no 5º distrito de Minnesota. Assim como Ilhan, Rashida Tlaib também é muçulmana. Ela é a primeira mulher de origem palestina a ganhar espaço na Câmara e recebeu 88,7% dos votos no 13º distrito de Michigan.

Além delas, duas deputadas de origem indígena também foram eleitas: Deb Haaland e Sharice Davids. A ativista Deb venceu com 59,1% dos votos no 1º distrito do Novo México, enquanto Sharice, advogada e ex-lutadora de MMA, venceu no 3º distrito do Kansas. Sharice também é a primeira deputada lésbica eleita pelo estado.

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Já Alexandria Ocasio-Cortez se tornou a mulher mais jovem a ser eleita na história da Câmara dos Estados Unidos. Aos 29 anos, ela ganhou público ao fazer uma campanha sem financiamento de empresas com propostas de igualdade social, distribuição de renda e críticas ao sistema capitalista do país. Além disso, Marsha Blackburn se tornou a primeira mulher a ocupar um cargo no Senado do Tennessee.

As conquistas históricas não vieram somente das mulheres nestas eleições. Jared Polis, do Partido Democrata, se tornou o primeiro governador gay eleito no Colorado.

Ao todo, foram 24 mulheres candidatas ao Senado e 247 se candidataram para deputadas, de acordo com o Centro Americano para Mulheres e Política da Universidade Rutgers. Representatividade importa! #WeCanDoIt

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